APOIO À TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA E AUTONOMIA CAMPONESA NO RIO DOCE

Projeto: Agroecologia, Tradicionalidades e Diversidade

Formação com camponesas e camponeses de diversos municípios na sede do CAT, em Governador Valadares – MG.

O Centro Agroecológico Tamanduá, através de uma cooperação internacional com o apoio de MISEREOR/KZE, realizou no território médio rio Doce o projeto intitulado “Agroecologia, Tradicionalidades e Diversidade: Resistindo, Florescendo e Frutificando no Território do Médio Rio Doce”. O projeto teve como objetivo “Fortalecer a agroecologia no território, através de ações e espaços de formação e informação, do direito à memória e à história local, viabilizando caminhos que promovam a produção e a comercialização de alimentos de agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais da região”.

Formação sobre Direitos, na comunidade quilombola Ilha Funda, Governador Valadares – MG.

Por meio do projeto, o CAT atuou em diversos municípios do território Médio rio Doce, especialmente em Governador Valadares, Virgolândia, Tumiritinga, Coroaci, Periquito e Nacip Raydan. As ações realizadas no projeto variaram desde oficinas sobre técnicas de produção, passando por espaços de formação política de juventude e mulheres, acesso à direitos e fomento de espaços para troca de conhecimentos entre camponeses e camponesas. 

Alguns números alcançados nos últimos três anos revelam o impacto do trabalho no território e na vida das famílias participantes do projeto. Ao longo do período, foram realizadas:

Mais de 30 oficinas a partir das demandas dos Núcleos de Base; 

07 encontros regionais; 

Mais de 74 visitas de acompanhamento técnico às unidades de referência;  

07 intercâmbios com camponesas e camponeses;

4508 Pessoas envolvidas nas atividades;

2000 Mulheres envolvidas nas atividades.

Participação no Seminário sobre Meio Ambiente, na Escola Família Agrícola Margarida Alves, em Simonésia – MG.

Diversos são os efeitos positivos alcançados, com incidência direta na realidade das famílias. O Acesso à informação técnica possibilita e facilita a transição dos sistema produtivos, com mais alimentos sem agrotóxicos disponibilizados para a população. A organização das comunidades em contexto de conflito, bem como os espaços de formação sobre políticas públicas contribui para autonomia camponesa e para o acesso à direitos territoriais e sociais.

A previsão é a finalização do projeto no dia 30 de outubro. Até lá, o CAT deve iniciar um novo projeto, a fim de manter o apoio às unidades camponesas do território, por meio da parceria com MISEREOR.

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